Primeiro as empresas
E as pessoas
Depois o défice
Porque estar a obrigar
A quem não tem
A pagar
É como estar continuamente
Um buraco a criar
Que nunca
Se consegue
Fechar
ALEXANDRINA SILVA - Arruda dos Vinhos
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- Publicado n' O DESTAK 26 de Novembro 2008
1 comentário:
Keynes e o Défice Público
“Um país se enriquece não pelo simples acto negativo de indivíduos não gastarem todos os seus rendimentos em consumo corrente. Enriquece-se pelo acto positivo de usar essas poupanças para aumentar o stock de capital do país. Não é o avaro que se torna rico, mas o que aplica seu dinheiro em investimento frutífero. O objectivo de concitar o povo a poupar destina-se a criar a capacidade de criar casas, estradas e assim por diante. Portanto, uma política destinada a tentar reduzir a taxa de juros pela suspensão de novos acréscimos ao stock de capital e, pois, pela contenção das oportunidades e dos propósitos de aplicação de nossas poupanças é simplesmente suicida”
(JOHN MAYNARD KEYNES) Inflação e Deflação.
Foram palavras como essas, que fizeram Keynes dominar boa parte do pensamento económico no século XX. Segundo Keynes, somente o Estado teria a capacidade para conferir equilíbrio e estabilidade ao sistema económico de uma nação. Isso deveria ser feito através de medidas para incrementar o pleno emprego e para desencorajar o entesouramento individual. Inspirando em parte o “New Deal” do presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt.
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