Eram respeitados
Sabedoria saía dos seus lábios
Eram escutados
Eram sinónimos de sábios
Hoje são depositados em lares
Simplesmente abandonados
Pelos seus familiares
Aos cuidados de empregados
Que atitude tão abominável
Homem monstruoso
Para ti tudo é descartável
Até mesmo o amável idoso
FREDERICO PEREIRA - Seixal
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- Publicado n' O DESTAK 25 de Novembro 2008
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Poema do Idoso
Se meu andar é hesitante
e minhas mãos trêmulas, ampare-me.
Se minha audição não é boa, e tenho de me
esforçar para ouvir o que você
está dizendo, procure entender-me.
e minha visão é imperfeita
e o meu entendimento escasso,
ajude-me com paciência.
Se minha mão treme e derrubo comida
na mesa ou no chão, por favor,
não se irrite, tentei fazer o que pude.
Se você me encontrar na rua,
não faça de conta que não me viu.
Pare para conversar comigo. Sinto-me só.
Se você, na sua sensibilidade,
me ver triste e só, simplesmente partilhe comigo um sorriso e seja solidário.
Se lhe contei pela terceira vez a mesma história num
só dia, não me repreenda, simplesmente ouça-me.
Se me comporto como criança, cerque-me de carinho.
Se estou doente e sendo um peso, não me abandone.
Se estou com medo da morte e tento negá-la,
por favor, ajude-me na preparação para o adeus.
(Autor Desconhecido)
Um bem-haja
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