quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aquele abraço, campeão


À memória de Angélico Vieira

Desta vez não cantas,
cantam a desfolharem por ti.
Mas não fales em despedida, campeão.

Fala antes de uma pausa no tempo
ou algo assim. Sobretudo sorri
como sempre fizeste.
Faz esse derradeiro esforço, campeão,
tu consegues. Apenas não digas que partes
agora que já vais distante. Apenas não digas
que não regressas para a festa
um dia desses.


Foi com grande abalo emocional que tomei

conhecimento da morte do Angélico Vieira,

cujo destino não podia ter sido mais cruel.

Gostaria de prestar-lhe a minha homenagem.


Gastão Rebelo

VIA CORREIO ELECTRÓNICO

Publicado n' O DESTAK 30 de Junho 2011


quarta-feira, 29 de junho de 2011

São Pedro» (QUADRAS POPULARES)




SANTO ANTÓNIO DE LISBOA,
olho a cidade à proa.
Foi urbe toda em festa
e nem sequer fez sesta!

Depois o S. JOÃO,
Santo da devoção.
No Porto, na tradição,
certeza, no coração!

Por último, S. PEDRO,
primeiro Papa da Igreja.
Que cada um se reveja,
nesta ‘Pedra’ que foi Pedro!

Foram festas de um País,
de três Santos da História.
Cada um são glória,
na Cultura e Raiz!

José Carneiro de Almeida

LISBOA

Publicado n' O DESTAK 29 de Junho 2011


quarta-feira, 22 de junho de 2011

S. João, no coração! (QUADRAS POPULARES)



Há festa na cidade,
Espírito de verdade.
S. João está na rua,
S. João, no coração!

O Porto vem para a rua,
a cantar ao S. João.
O Porto está na rua,
toda a sua tradição.

Alho-porro, martelinhos,
animação e beijinhos.
Todos pela madrugada,
se calhar a alvorada!

Muitos comem sardinha,
saborosa e fresquinha.
O Douro beija a cidade,
dá-lhe força, claridade!

S. João está na rua,
S. João na devoção.
O Porto está na rua,
na festa de S. João!

José Carneiro de Almeida

LISBOA


Publicado n' O DESTAK 22 de Junho 2011


Festa do S. João do Porto (QUADRAS POPULARES)


S. João S. João,
Não te deixes enganar
O Verão, já começou
Está na hora de o festejar.

A ribeira é um palco,
De bailes e diversões
Os foliões cantam alto
As músicas e as canções.

Manjericos e balões,
Fazem parte desta festa,
Juntam-se as emoções,
Numa noite, como esta.

A sardinha, já é boa
É fresquinha e vem do mar,
Sabe bem comer a broa
E a fogueira saltar.

A festa, já terminou,
Está na hora de abalar
O S. João acabou,
Irá para o ano voltar.

Graciete Lima

PORTO


Publicado n'
O DESTAK 21 de Junho 2011


quinta-feira, 16 de junho de 2011

O facebook

Quando um dia
O facebook
Se começar a pagar
Muita exibição barata
Vai acabar

Algumas exibem os rabos
Exibem as mamas
Exibem as extensões
Enfim, todas as condições
Para iludirem alguns nabos
E seus corações

Meu Deus...
Já não há paciência
Para tanta falta de inteligência
E exibição de aparência.

Alexandrina Silva

A. VINHOS

Publicado n' O DESTAK 15 de Junho 2011


terça-feira, 14 de junho de 2011

Sonhar– é preciso!


Só ouvimos falar de crise
De mais impostos

De menos regalias

De cortes nos vencimentos


Onde estão os nossos sonhos?
Os nossos planos?

As nossas aventuras?

Os programas de férias?


Temos de parar um pouco e pensar bem.

A vida pode ser bela mesmo com a crise

O Amor, a Amizade continuam vivos
Por favor não deixem os sonhos morrer,
sonhar é preciso!

Maria


CASCAIS


Publicado n' O DESTAK 14 de Junho 2011




quinta-feira, 9 de junho de 2011

Santo António de Lisboa!


LISBOA, vem para a rua,
rua que é toda sua.
Em vielas e cantinhos,
há amor e beijinhos!
Santo António, Padroeiro,
Santo casamenteiro.
Há marchas na avenida,
música, luz muita vida!
Urbe de gente boa,
sardinha saborosa.
Cada bairro de LISBOA,
sua gente charmosa!
Há fado, guitarradas,
cantado em desgarradas.
Santo António, oração,
está em cada coração!

José Carneiro de Almeida

LISBOA


Publicado n' O DESTAK 9 de Junho 2011


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Amor de Mãe

Filha
Foste gerada dentro de mim
Fizeste parte do meu Amor e do meu sim
Num desabrochar florido de Mulher
Nasceste, cresceste, ficaste uma linda criança
Divertida, saudável, cheia de risos de esperança
E foste a razão de suportar tanto sofrer.

Filha
És o meu orgulho, és a minha vida
És o sonho da minha existência vivida
E acredito na tua capacidade de Amar
O meu Amor de Mãe é tão grande, protector
É como um Mar calmo, mas devastador
Capaz de suportar todas as marés, sem vacilar.


Ana Santos

V. ANDORINHO

Publicado n' O DESTAK 1 de Junho 2011