sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Amor…

Não tentes entender
a minha forma de amar,

ainda que te explicasse

não a entenderias,

não é a luxúria que o move

nem a dor que não sentes.


É a imortalidade dos corpos

que se encontra
nas profundezas da terra,
os segundos que não avançam,

os suspiros que se calam.


Não tentes entender

a infinidade da existência,

enquanto dormes…

…é aí que me calo amor,

nos sonhos profundos

onde me encontras,

numa espiral de espinhos
numa dor que é só nossa.



Conceição Bernardino



PORTO



Publicado n' O DESTAK 11 de Fevereiro 2011






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