segunda-feira, 2 de março de 2009

À política em turbulência















À política em turbulência

Os deuses não dão ouvidos,
Zurros de burros proferidos
No curral de tal demência.
Vozes não chegam aos céus
Desses asnos embrutecidos,
Escondemos seus labéus
Para serem favorecidos.
Deviam ser bestas de carga
Na ajuda ao semelhante,
Mas a mama ninguém larga
Comem tudo num instante.
Nem palha deveriam comer
Esses burros de caviar,
A nação a fenecer
E eles sempre a medrar.
Saltam de galho em galho
Para o mais alto poleiro,
Sem emprego nem trabalho
Está o povo sem dinheiro.

JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia

Publicado n' O DESTAK 2 de Março 2009



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