À política em turbulência
Os deuses não dão ouvidos,
Zurros de burros proferidos
No curral de tal demência.
Vozes não chegam aos céus
Desses asnos embrutecidos,
Escondemos seus labéus
Para serem favorecidos.
Deviam ser bestas de carga
Na ajuda ao semelhante,
Mas a mama ninguém larga
Comem tudo num instante.
Nem palha deveriam comer
Esses burros de caviar,
A nação a fenecer
E eles sempre a medrar.
Saltam de galho em galho
Para o mais alto poleiro,
Sem emprego nem trabalho
Está o povo sem dinheiro.
JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia
Publicado n' O DESTAK 2 de Março 2009
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