terça-feira, 3 de março de 2009

Em utopia




1 comentário:

José Ramos disse...

Guerra

Enquanto as hordas circundam a montanha
Eu e meu cavalo observamos.
A dor frenética em gestos desumanos,
Que vertem o frio e a ambição tamanha.

Regem cânticos de guerra - Canta
Aqueles azuis olhos de pavor.
E de novo revolvem, com ardor,
Os roucos gritos que emergem da garganta.

Vão-se sonhos, em quimeras vão,
No gesto que perfaz a destra mão,
No corpo que se esvai estertorado.

E eu e meu cavalo já cansados,
Perguntamos pelos homens - onde estão?
Vendo bestas trucidadas, lado a lado.

ANÓNIMO (PARA MIM)
Um bem-haja