quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Caridade



Caridade que existes
Para os mais desfavorecidos
A tua mão se estende
Aos pobres e esquecidos.

A caridade é uma virtude
Que Cristo nos quis deixar
E também um mandamento
Para o mundo se amar.

Que tu nunca acabes
Neste mundo ó caridade
Porque nele existe sempre
A ganância e a maldade.

Ó caridade como deves
Ser linda para se ver
Quem me dera ser um anjo
Para bem te conhecer.


MANUEL PEREIRA Ermesinde


Publicado n' O DESTAK 7 de Janeiro 2009



1 comentário:

José Ramos disse...

As virtudes teologais do Cristianismo são a Fé, a Esperança e a Caridade (Amor).

No excerto bíblico "1a Coríntios 13:13", apresenta-nos a seguinte citação: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor". Num outro excerto bíblico "Gálatas 5:6", cita o seguinte: "a Fé actua pelo amor".
Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, estas 3 virtudes têm este nome porque "têm como origem, motivo e objecto imediato o próprio Deus. São infundidas no homem com a graça santificante, tornam-nos capazes de viver em relação com a Trindade e fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Elas são o penhor da presença e da acção do Espírito Santo nas faculdades do ser humano"

CARIDADE
Caridade é uma das virtudes teologais e uma das sete virtudes. Tem o mesmo significado que o Ágape.
É um sentimento que pode ter dois sentidos, o sentimento para si mesmo, e ao próximo.
O Cristianismo afirma que a caridade é o "amar ao próximo como a si mesmo". E afirma que se uma pessoa não se amar adulterando e mentindo à si mesma sobre as coisas que a rodeia, defendendo somente o seu ponto de vista sem pensar no ponto de vista divino, pode estar "amando" o seu próximo, mas da sua maneira, pois quanto mais buscar o esclarecimento divino sobre como amar à si mesma, maior poderá ser o amor desta pessoa pelo seu próximo.
E afirma que nos dias actuais muitos estão buscando a Cristo, mas da sua "maneira", não procurando arrepender de suas acções, pois em si mesmos não acham culpa alguma, pois defendem os seus próprios pontos de vista. Esquecem-se que o salário de pecado é a morte, e quem não se ama (caridade) peca, pois quem exerce a caridade, não peca, pois acaba amando à Deus mais do que a si mesma, ouvindo assim a sua voz e colocando em prática a Verdade que recebe. Dizendo, que quem ama a Cristo, confirma também o Senhorio de Cristo sobre a si mesma, abandonando tudo por Ele, pois um Servo abandona tudo pelo seu Senhor, vivendo somente para ele.
Aliás, Jesus Cristo ordenou: "Amar a Deus sobre todas as coisas", isto para os cristãos constitui a parte fundamental da caridade.
Quem tem o amor, prova, não somente com palavras mas sim com acções. Abrindo mão dos costumes dos gentios por amar a Deus sobre todas as coisas, seguindo a sua voz e os seus mandamentos.
Resumindo e usando as palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei. A caridade é «o vínculo da perfeição» (Col 3,14) e o fundamento das outras virtudes, que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me aproveita» (1 Cor 13,1-3)"
Um bem-haja
PORTUGAL 2009