quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

AMARGA SOLIDÃO













O Homem é o corpo místico das Igreja.

Sem ele não persiste qualquer Religião!
Prova de que entre elas há grandes invejas.
Deixando Deus na mais amarga solidão.


“Respeito o meu Deus, mas amo o universo.” (Voltaire)


ZÉ ERNESTO V. N. de Gaia

Publicado n' O DESTAK 8 de Janeiro 2009



1 comentário:

José Ramos disse...

História do estudo da religião
As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos. Xenofonte relativizou o fenómeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses à sua semelhança. O historiador grego Heródoto descreveu nas suas Histórias as várias práticas religiosas dos povos que encontrou durante as viagens que efectuou. Confrontado com as diferenças existentes entre a religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os deuses gregos. O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideais da virtude e da justiça. Júlio César e o historiador Tácito descreveram nas suas obras as práticas religiosas dos povos que encontraram durante as suas conquistas militares.
Nos primeiros séculos da era actual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos. Estes criticavam o facto desta religião ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras hebraicas, que relatavam a origem do mundo. Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.
Durante a Idade Média, os pensadores do mundo muçulmano revelaram um conhecimento mais profundo das religiões que os autores cristãos. Na Europa, as viagens de Marco Polo permitiram conhecer alguns aspectos das religiões da Ásia, porém a visão sobre as outras religiões era limitada: o judaísmo era condenado pelo facto dos judeus terem rejeitado Jesus como messias e o islão era visto como uma heresia.Esta é súmula da história das Religiões mais obscuro. Com o Renascimento iniciou-se todo o movimento cultural e artístico acabando praticamente todo o obscurantismo até aí existente. Embora muitas alterações fossem feitas até hoje.

VOLTAIRE (O Iniciado)

Voltaire, pseudónimo de François-Marie Arouet (Paris), 21 de Novembro de 1694 - 30 de Maio de 1778), foi um poeta, ensaísta, dramaturgo,filósofo e historiador iluminista francês. Ele defendia a liberdade de ser e pensar diferente”
Antes três meses de morrer Voltaire é iniciado maçom (07/02/1778) numa brilhante cerimónia da Maçonaria Mundial! Já octogenário entra no Templo pela mão de Benjamin Franklin então embaixador dos EUA em França. A sessão na “Loja Les Neuf Soeurs “ (As Nove Irmãs) em Paris foi dirigida pelo Mestre Lalande e na presença de mais de 250 veneráveis irmãos. Os ideais de Voltaire são já uma teoria coerente com as perspectivas iluministas. Tendo estudado num colégio dos Jesuítas a fim de ser advogado. Teve uma vida muito turbulenta até ao fim dos estudos. E se até ali foi assim, no futuro continuou!
Deixa escrito numa famosa revista francesa “que devido a uma expectoração sanguínea não pode ir ao culto dominical: mas o padre de São Suplício mandou-lhe um sacerdote para o confortar; ele perante duas testemunhas íntimas confessou-se e pediu perdão das faltas à Misericórdia Divina; disse que, assim, tinha nascido e morreria no seio da Santa Igreja Católica; tendo de seguida assinado um documento (02/03/1778)”
Morreu pouco tempo de pois; os seus restos repousam no Panteão de Paris – antiga Igreja de Santa Genoveva.
Respeito o meu Deus, mas amo o universo. Voltaire

Um bem-haja
PORTUGAL 2009