O teu Ser pensa já possuir a própria Verdade.
Consequência do brilho do Saber e do Ter…
Pensa, não há luz acima da imudável Verdade!
O Saber e o Ter, nas trevas, são parcos, podes crer.
ZÉ ERNESTO V. N. de Gaia
- Publicado n' O DESTAK 9 de Dezembro 2008
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Papa pede novos modos de apresentar a verdade imudável do Evangelho
Em uma mensagem aos bispos africanos congregados na Tanzânia
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 24 de Julho de 2008 (ZENIT.org).- Bento XVI pediu que se encontrem modos novos e eficazes de apresentar a verdade imudável do Evangelho, em particular o valor da alegria da vida.
É o conselho que o pontífice lança em uma mensagem aos bispos africanos responsáveis pela pastoral da cultura.
Os prelados participam de um congresso organizado em Bagamoyo (Tanzânia) pelo Conselho Pontifício para a Cultura, sobre o tema: «Perspectivas pastorais para a nova evangelização no contexto da globalização e seus efeitos nas culturas africanas».
Na mensagem, lida esta quarta-feira, no início do congresso, o Papa considera que «evangelizar a cultura e inculturar o Evangelho é uma missão antiga, mas sempre nova».
Por esse motivo, segundo informa a Santa Sé, o pontífice pede aos prelados africanos que se encontrem «modos novos eficazes de apresentar a verdade imudável do Evangelho, especialmente os valores da alegria da vida, do respeito pela criança ainda não nascida, o importante papel da família e o profundo sentido de comunhão e solidariedade presentes nas culturas africanas».
O congresso, que durará quatro dias, abriu esta quarta-feira com a Santa Missa, presidida pelo cardeal Polycarp Pengo, arcebispo de Dar-es-Salaam (Tanzânia).
Depois da mensagem do Papa, foi lida a intervenção do arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, intitulada «Os desafios culturais do secularismo propagados através da globalização».
Entre estes desafios, o arcebispo citava «o esquecimento do bem comum, os comportamentos sociais guiados por lógicas mercantilistas, a destruição dos modelos de vida transmitidos pela família, a escola e a paróquia, a exaltação do individualismo».
Os mais pobres, observava o arcebispo, são os mais expostos aos perigos de uma globalização mal entendida, que leva à «destruição dos valores ligados às tradições culturais ancestrais, à desestabilização das consciências e à perda das raízes culturais de gerações inteiras, mergulhadas em uma espiral que as leva da pobreza à miséria».
Mas precisamente em um contexto de secularização globalizada, conclui, a Igreja pode descobrir como fazer que ressurja «o humanismo cristão» e «propor de novo os grandes desafios morais», com «a Palavra de Deus capaz de fecundar os desertos da indiferença e da superficialidade».
Um bem-haja
PORTUGAL 2008
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