sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Natal 2008






Vai nascer o Salvador,
pedir, de novo perdão!
Talvez com alguma dor,
abrindo o coração!

Para os outros, mais amor,
em cada qual um irmão.
Na vida com mais fervor,
Natal em união!

Época de certeza,
combatendo a pobreza!
Haja menos egoísmo
construindo altruísmo!

Procuremos ser presépio,
deixando de ser gastadores.
Construamos o presépio,
ajudando os sofredores!

Aos sem leito para dormir,
aos sem tecto sem se cobrir!
Aos que não têm de comer,
e vontade de o ser!

Quantos estão em solidão,
não tendo qualquer paixão!
Sejamos desapegados,
sabendo distribuir
Sentir os menos amados,
vontade em os unir!

JOSÉ C. ALMEIDA Lisboa

Publicado n' O DESTAK 19 de Dezembro 2008


Ele está para chegar



Ele está para chegar
O deus menino redentor
Que veio dar ao mundo
Todo o seu amor.

É Natal
O mundo canta com alegria
Os hinos tão lindos
Com a maior alegria.

O Deus menino nasceu
Para o mundo perdoar
Todos os nossos pecados
E também nos abençoar.

Vamos todos visitar
O presépio de Belém
Dar graças ao Deus menino
Que tanto amor Ele contém.

MANUEL PEREIRA Ermesinde

Publicado n' O DESTAK 19 de Dezembro 2008


Boas festividades












Porque somos todos diferentes
Todos iguais
Porque “Uns” agem humanamente
Outros como animais
Desejo para todos neste Natal...
Mais Fraternidade
Menos discriminação racial
Mais Igualdade
Menos discriminação sexual
Mais Generosidade
Menos discriminação social
E boas festividades!

FREDERICO PEREIRA - via correio electrónico


(Não esquecendo o pessoal que trabalha afincadamente
neste jornal)



Publicado n' O DESTAK 19 de Dezembro 2008

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal (sem o Menino)






Menino Jesus, não venhas,

Não nasças neste Natal!
São constantes as ameaças
Violência em espiral.

O mundo não está seguro
Há Judas em todo o lado,
Nada de bom Te auguro
Teu caminho está minado.

Herodes com a soldadesca
Por toda a Terra de Deus,
Tréguas não Te darão
Fica-Te, pois, lá nos Céus.

Há muitos Pôncios Pilatos
Nas escadas do Poder,
Não medindo os seus actos
Fazem os povos sofrer.

Em muitos lados há luzes
Mostrando alguma alegria,
Mas não disfarçam as cruzes
Que carregamos no dia-a-dia.

Menino Jesus, não venhas,
Não nasças neste Natal!
Os homens não Te merecem
Comportam-se muito mal.


JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia


Publicado n' O DESTAK 18 de Dezembro 2008


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Estamos no Natal







Estamos no Natal
E dói-me o coração
Só posso dar um postal
E rezar uma oração

Haja paz e amor
Um pouco de felicidade
Aceitem por favor
A minha Amizade!

MARIA Cascais


Publicado n' O DESTAK 17 de Dezembro 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Natal





O Natal é a festa
Da família anual
Repleto de encontros
E desencontros
Alegre para uns
Triste para outros
Vive com a tua família
Cada Natal
Pobre ou rico
Não faz mal
Porque nunca se sabe
Se o próximo Natal
Será igual
Feliz Natal

ALEXANDRINA SILVA
Arruda dos Vinhos

Publicado n' O DESTAK 16 de Dezembro 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Vitupério sacramental









Não entendo a saudade

neste cavalo chamado tempo.

Deito-me
sob mármore cru,
petrificando o meu corpo
numa nudez quase imunda.

Sou carne de homem
de mulher,
vitupério sacramental.

Sinto frio
daquele amor
disperso nas folhas secas
da minha crença.

Não entendo a saudade
da saudade que já não sinto

Quero ser assim
tal como sou,

a indiferença dos diferenciados.


CONCEIÇÃO BERNARDINO

Publicado n' O DESTAK 15 de Dezembro 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Triste mundo








O mundo anda às avessas

E já nada o faz parar

São as falsas promessas
São os ricos a pedir
E os pobres a pagar

São os tomates no ar
Para em alguém acertar
São os que dão lições
Que não querem avaliações

São alguns pobres coitados
Que correm o risco de serem
Trucidados
Ai meu Deus… para onde

Estamos a ser levados


ALEXANDRINA SILVA

Publicado n' O DESTAK 11 de Dezembro 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

No crepúsculo da noite









No crepúsculo da noite

A luz da nossa alegria se esbate
Na aurora de um novo dia
O rosto triste de uma criança...

Nos alerta

O seu sorriso tímido e assustado
Nos faz reflectir, no porquê desse sorriso

Ao vermos na sua candura e inocência
A tristeza que sente…
Faz-nos sangrar o coração

Revolta-nos!

Porque estão tristes as crianças?
Porque não são felizes!?
No crepúsculo da noite

O meu dia morreu, naquele instante...


MÁRIO MARGARIDE Porto


Publicado n' O DESTAK 10 de Dezembro 2008


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Verdade imudável













O teu Ser pensa já possuir a própria Verdade.

Consequência do brilho do Saber e do Ter…
Pensa, não há luz acima da imudável Verdade!
O Saber e o Ter, nas trevas, são parcos, podes crer.


ZÉ ERNESTO V. N. de Gaia

Publicado n' O DESTAK 9 de Dezembro 2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Senhora da Conceição, Rainha de Portugal!


É Portugal a cantar,
nesta Nação singular.
É Portugal a cantar
nesta Nação singular.


Alvorada e devoção,

história e recordação.
Há em cada coração,
para além de emoção,
eco e saudação!
Há em cada coração,
eco e saudação!


Senhora da Conceição,

És a nossa Padroeira!
És convite à oração,
És convite à oração,
e devoção verdadeira!


És Mãe Imaculada,

Chamam-te os Portugueses.
Chamam-te os Portugueses,
querida Mãe e amada!
Chamam-te os Portugueses,
Chamam-te os Portugueses,
querida Mãe muito amada!


Rainha de Portugal,
deste país imortal!
Senhora da Conceição,
Rainha de Portugal,
Estás em cada coração,
Senhora da Conceição,
Rainha de Portugal!


JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA

(letra para fado)

Publicado n' O DESTAK 5 de Dezembro 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dona felicidade







A dona felicidade

Temos de a procurar
Só com muito sacrifício
A podemos encontrar.

A felicidade anda por aí
Talvez até bem perto
Quando muitos tentam
Encontrá-la no deserto.

A felicidade conquista-se
Abrindo o nosso coração
Muitas vezes será preciso
À pessoa amada pedir perdão.

A felicidade é uma virtude
Que não se pode perder
Pois ela dá-nos força
Para a gente se entender.


MANUEL PEREIRA Ermesinde


Publicado n' O DESTAK 4 de Dezembro 2008


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Dor parida







O meu cérebro apagou-se

num grito prefaciado,
rasguei as lágrimas
em prenúncios sôfregos.

Já não te vejo…Espera,
sei que ainda estás aí.
Leva o meu sorriso
nessa luz envolvente,

que transcende a tua alma.
Jaz agora a minha dor parida
neste corpo gélido…
...que me resta


CONCEIÇÃO BERNARDINO

Publicado n' O DESTAK 3 de Dezembro 2008




terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Acidente (Viação)







Pressentiu no peito a amargura da morte,

imaginou a dor e angustia da agonia!
Pediu a Deus, medroso, o melhor em sorte…
Nunca se tinha preparado para aquele dia.


ZÉ ERNESTO

Publicado n' O DESTAK 2 de Dezembro 2008