sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Solidariedade – (Prosa Poética)
Perdemos o Tejo, numa tarde
de Verão. Levar um abraço à Madeira
era a nossa missão. Os golfinhos
deram-nos a saudação.
A 14/09/2010, cumprimos a nossa intenção.
À Ilha da Madeira, entregámos o coração.
José Silva Costa - Via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 24 de Setembro 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Singelo poema
Sou construtor de frases
Encadeadas e algum sentido,
Mas por vezes tenho fases
Que me sinto confundido.
Desabafo sentimentos e outras emoções;
No íntimo, com muitos lamentos,
Salpicado de desilusões
Fico com os meus pensamentos.
Nem tudo que penso eu digo
Para não ser incompreendido;
Alguns segredos eu bendigo
Ficarem no meu mundo perdido.
Já deste mundo pouco sou
Estou com horas marcado;
Cansado da jorna em que estou
Prefiro ser recambiado.
A Vida e a Morte
São um incógnito dilema:
Qual será a melhor sorte,
Ter uma ou outra por tema?
José Amaral
Vila Nova de Gaia
Publicado n' O DESTAK 20 de Setembro 2010
Encadeadas e algum sentido,
Mas por vezes tenho fases
Que me sinto confundido.
Desabafo sentimentos e outras emoções;
No íntimo, com muitos lamentos,
Salpicado de desilusões
Fico com os meus pensamentos.
Nem tudo que penso eu digo
Para não ser incompreendido;
Alguns segredos eu bendigo
Ficarem no meu mundo perdido.
Já deste mundo pouco sou
Estou com horas marcado;
Cansado da jorna em que estou
Prefiro ser recambiado.
A Vida e a Morte
São um incógnito dilema:
Qual será a melhor sorte,
Ter uma ou outra por tema?
José Amaral
Vila Nova de Gaia
Publicado n' O DESTAK 20 de Setembro 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O terrorismo continua
O terrorismo continua
Por esse mundo fora
Matando inocentes
Sempre e a toda a hora.
Foi na América
Foi em Espanha
Na Rússia e em todo o lado
Esta série de atentados
Não param um bocado.
O maldito terrorismo
A todo o mundo está a alastrar
E esta guerra maldita
Muita gente está a matar.
Nossa senhora de Fátima
Nossa mãe e protectora
Vamos pedir-lhe que nos livre
Desta guerra destruidora.
Manuel Pereira
ERMESINDE
Publicado n' O DESTAK 17 de Setembro 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O desporto
O desporto
É para desportistas
E dirigentes desportivos
E não para malabaristas
E quando se verifica
No seio
Sujeira pelo meio
E infiltrados
Parecendo atiradores
Furtivos
Que sem motivos
Atiram e deixam cair
Homens de carreira
De qualquer maneira
É caso para pensar
E lamentar
Tudo, o que no Desporto
Se está a passar
Alexandrina Silva
ARRUDA DOS VINHOS
Publicado n' O DESTAK 16 de Setembro 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A José Saramago
Uma voz
Uma cor
Uma dor
Uma linguagem!…
Um tempo sempre… um hoje… um amanhã!
Viva Saramago!
Escritor de dimensão universal,
Prémio Nobel em 1998. A sua
obra manterá viva a sua memória…
devemos estar gratos
pelo contributo que nos deixa.
Amador Malta » via Correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 13 de Setembro 2010
Uma cor
Uma dor
Uma linguagem!…
Um tempo sempre… um hoje… um amanhã!
Viva Saramago!
Escritor de dimensão universal,
Prémio Nobel em 1998. A sua
obra manterá viva a sua memória…
devemos estar gratos
pelo contributo que nos deixa.
Amador Malta » via Correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 13 de Setembro 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Estamos cansados
Estamos cansados
De ouvir falar em crise
Estamos cansados
De sermos sempre
Uns pobres coitados
Infelizmente a malta sente
Que a solução está bloqueada
Porque ninguém
Apresenta soluções para nada
E tudo não passa
De conversa fiada
Estamos cansados
De estarmos por um lado
A crescer
E por outro lado
Cada vez mais a empobrecer
Afinal o que é que temos de fazer?
Alexandrina Silva
ARRUDA DOS VINHOS
Publicado n' O DESTAK 10 de Setembro 2010
De ouvir falar em crise
Estamos cansados
De sermos sempre
Uns pobres coitados
Infelizmente a malta sente
Que a solução está bloqueada
Porque ninguém
Apresenta soluções para nada
E tudo não passa
De conversa fiada
Estamos cansados
De estarmos por um lado
A crescer
E por outro lado
Cada vez mais a empobrecer
Afinal o que é que temos de fazer?
Alexandrina Silva
ARRUDA DOS VINHOS
Publicado n' O DESTAK 10 de Setembro 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Mar salgado
Banho-me no mar salgado,
sem sal.
Molho-me na onda,
sem qualquer espuma, no areal.
É o mar deste meu Algarve,
em dia quente de Verão,
sem, contudo, haver coração!
E vem-me tristeza imensa,
por não haver qualquer espécie
da riqueza marítima.
É este mar salgado,
sem sal e sem a própria vida,
que é o seu bem!
Nele não existe, também, amor!
Deixo deslizar lágrimas salgadas,
sem sal, como o próprio mar!
Olho o “Pôr do Sol”, lindo e amoroso.
Mar do meu Algarve,
torna-me a dar a espuma em cada onda,
com o seu rendilhado alvo e artístico.
Oferece-me, de novo, a riqueza
das tuas espécies.
Volta-me a salgar com o teu sal
a dar força e desejo,
para sentir o que é o amor,
ou se quiseres, mar do meu Algarve,
para me sentir, de novo, amado!
JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA
LISBOA
Publicado n' O DESTAK 7 de Setembro 2010
sem sal.
Molho-me na onda,
sem qualquer espuma, no areal.
É o mar deste meu Algarve,
em dia quente de Verão,
sem, contudo, haver coração!
E vem-me tristeza imensa,
por não haver qualquer espécie
da riqueza marítima.
É este mar salgado,
sem sal e sem a própria vida,
que é o seu bem!
Nele não existe, também, amor!
Deixo deslizar lágrimas salgadas,
sem sal, como o próprio mar!
Olho o “Pôr do Sol”, lindo e amoroso.
Mar do meu Algarve,
torna-me a dar a espuma em cada onda,
com o seu rendilhado alvo e artístico.
Oferece-me, de novo, a riqueza
das tuas espécies.
Volta-me a salgar com o teu sal
a dar força e desejo,
para sentir o que é o amor,
ou se quiseres, mar do meu Algarve,
para me sentir, de novo, amado!
JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA
LISBOA
Publicado n' O DESTAK 7 de Setembro 2010
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