Perdemos o Tejo, numa tarde de Verão. Levar um abraço à Madeira era a nossa missão. Os golfinhos deram-nos a saudação. A 14/09/2010, cumprimos a nossa intenção. À Ilha da Madeira, entregámos o coração.
Sou construtor de frases Encadeadas e algum sentido, Mas por vezes tenho fases Que me sinto confundido.
Desabafo sentimentos e outras emoções; No íntimo, com muitos lamentos, Salpicado de desilusões Fico com os meus pensamentos.
Nem tudo que penso eu digo Para não ser incompreendido; Alguns segredos eu bendigo Ficarem no meu mundo perdido. Já deste mundo pouco sou Estou com horas marcado; Cansado da jorna em que estou Prefiro ser recambiado.
A Vida e a Morte São um incógnito dilema: Qual será a melhor sorte, Ter uma ou outra por tema?
O terrorismo continua Por esse mundo fora Matando inocentes Sempre e a toda a hora. Foi na América Foi em Espanha Na Rússia e em todo o lado Esta série de atentados Não param um bocado.
O maldito terrorismo A todo o mundo está a alastrar E esta guerra maldita Muita gente está a matar. Nossa senhora de Fátima Nossa mãe e protectora Vamos pedir-lhe que nos livre Desta guerra destruidora.
O desporto É para desportistas E dirigentes desportivos E não para malabaristas E quando se verifica No seio Sujeira pelo meio E infiltrados Parecendo atiradores Furtivos Que sem motivos Atiram e deixam cair Homens de carreira De qualquer maneira É caso para pensar E lamentar Tudo, o que no Desporto Se está a passar
Alexandrina Silva
ARRUDA DOS VINHOS Publicado n' O DESTAK16 de Setembro 2010
Estamos cansados De sermos sempre Uns pobres coitados Infelizmente a malta sente Que a solução está bloqueada Porque ninguém Apresenta soluções para nada E tudo não passa De conversa fiada Estamos cansados De estarmos por um lado A crescer E por outro lado Cada vez mais a empobrecer Afinal o que é que temos de fazer?
Banho-me no mar salgado, sem sal. Molho-me na onda, sem qualquer espuma, no areal. É o mar deste meu Algarve, em dia quente de Verão, sem, contudo, haver coração! E vem-me tristeza imensa, por não haver qualquer espécie da riqueza marítima. É este mar salgado, sem sal e sem a própria vida, que é o seu bem! Nele não existe, também, amor! Deixo deslizar lágrimas salgadas, sem sal, como o próprio mar! Olho o “Pôr do Sol”, lindo e amoroso. Mar do meu Algarve, torna-me a dar a espuma em cada onda, com o seu rendilhado alvo e artístico. Oferece-me, de novo, a riqueza das tuas espécies. Volta-me a salgar com o teu sal a dar força e desejo, para sentir o que é o amor, ou se quiseres, mar do meu Algarve, para me sentir, de novo, amado!
"BLOG DE COR BRANCA / VERDE SIGNIFICANDO LUZ / ESPERANÇA PARA O FUTURO DA HUMANIDADE" =
BANCÁRIO APOSENTADO = POETA POR DISTRACÇÃO; SOU CATÓLICO E GOSTO IMENSO
DE TROCAR IDEIAS INTER-RELIGIOSAS,MAS SEM QUALQUER FANATISMO! AMO A LIBERDADE E NO CAPÍTULO RELIGIOSO "HOMEM CONHECE-TE A TI MESMO E CONHECERÁS O UNIVERSO DE DEUS" (Thales de Mileto); "DEUS TEM MUITOS NOMES MAS É UM SÓ SER" (Aristóteles) ESTUDIOSO DA VIDA DE JESUS O CRISTO! A IGREJA CATÓLICA E AS SUAS CONTRADIÇÕES! A IGREJA PRIMITIVA; SUA EVOLUÇÂO PARA A MODERNIDADE!SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA)! CATARISMO E SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (PÁDUA).
"Sou um Zé Caeiro: poeta autodidacta, bancário reformado, média instrução, simplista conciso,que tem a mania do perfeccionismo..."
Alberto Caeiro /
Tu, Místico /
Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas./
Para ti tudo tem um sentido velado./
Há uma cousa oculta em cada cousa que vês./
O que vês, vê-lo sempre para veres outra cousa./
Para mim, graças a ter olhos só para ver,/
Eu vejo ausência de significação em todas as cousas;/
Vejo-o e amo-me, porque ser uma cousa é não significar nada./
Ser uma cousa é não ser susceptível de interpretação./
O meu poema preferido!