Saramago, ente querido
Da nossa portugalidade
Deixaste-me entristecido
Por te ausentares da cidade.
Já não ousará Lara
Novamente te afrontar
Enquanto a pedra de ara
Pertencer a qualquer altar.
Alguns não te compreendiam
Por vacuidades a esmo
Eles somente nutriam
Rancores por isso mesmo.
Partiste com obra feita
Para lá de um ser mortal
Foi essa a tua ‘desfeita’
Que legaste a Portugal.
Fica-te, pois, no Além
No lugar que é dos justos
De lá ninguém aqui vem
Acusar-nos de injustos.
JOSÉ AMARAL
Publicado n' O DESTAK 30 de Junho 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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