Saramago, ente querido
Da nossa portugalidade
Deixaste-me entristecido
Por te ausentares da cidade.
Já não ousará Lara
Novamente te afrontar
Enquanto a pedra de ara
Pertencer a qualquer altar.
Alguns não te compreendiam
Por vacuidades a esmo
Eles somente nutriam
Rancores por isso mesmo.
Partiste com obra feita
Para lá de um ser mortal
Foi essa a tua ‘desfeita’
Que legaste a Portugal.
Fica-te, pois, no Além
No lugar que é dos justos
De lá ninguém aqui vem
Acusar-nos de injustos.
JOSÉ AMARAL
Publicado n' O DESTAK 30 de Junho 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Fado perdido
Vaguear nas ruas, me abrigou a noite
No desamparo que acendeu o ar.
As gotas correm, como um dia correu
Minha alma, na tua luz p’ra se enrolar.
Escuto os silêncios que deixaste,
Reféns perdidos dum tempo que morreu.
O som do teu sorrir abriu um mundo;
Por não te ver, um mundo se perdeu.
Me entreguei para o voo das nuvens,
E a procurar o teu andar, em vão,
Me, acolheu o traço dos teus passos,
Que de loucura se vestiu em solidão.
Lembranças que deixaste, braço a braço
Do anoitecer teceram-me um véu.
Na luz das velas, ficaram do passado
Só eu, a chuva, e a voz que se perdeu.
RICHARD A. STEIN »» via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 29 de Junho 2010
No desamparo que acendeu o ar.
As gotas correm, como um dia correu
Minha alma, na tua luz p’ra se enrolar.
Escuto os silêncios que deixaste,
Reféns perdidos dum tempo que morreu.
O som do teu sorrir abriu um mundo;
Por não te ver, um mundo se perdeu.
Me entreguei para o voo das nuvens,
E a procurar o teu andar, em vão,
Me, acolheu o traço dos teus passos,
Que de loucura se vestiu em solidão.
Lembranças que deixaste, braço a braço
Do anoitecer teceram-me um véu.
Na luz das velas, ficaram do passado
Só eu, a chuva, e a voz que se perdeu.
RICHARD A. STEIN »» via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 29 de Junho 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Quadras ao S. João
S. João!
Santo bonito e maroto,
Com o manjerico na mão,
É festejado no Porto.
Com orvalho e balões
A noite, é de magia,
Batem muitos corações,
Deixando escapar a folia.
O alho porro e a cidreira,
Fazem parte desta festa,
Para saltar a fogueira,
Não há noite, como esta.
O cordeiro, é temperado,
Como manda a tradição
A sardinha, é do mercado
Assada pinga no pão.
GRALI
Porto
Publicado n' O DESTAK 25 de Junho 2010
Santo bonito e maroto,
Com o manjerico na mão,
É festejado no Porto.
Com orvalho e balões
A noite, é de magia,
Batem muitos corações,
Deixando escapar a folia.
O alho porro e a cidreira,
Fazem parte desta festa,
Para saltar a fogueira,
Não há noite, como esta.
O cordeiro, é temperado,
Como manda a tradição
A sardinha, é do mercado
Assada pinga no pão.
GRALI
Porto
Publicado n' O DESTAK 25 de Junho 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
S. João, na devoção
O Porto e S. João,
são festas do seu Povo.
Trá-las no coração,
arejadas e de novo!
Vem a gente para a rua,
viver festa que é sua.
Toda a noite e madrugada,
mesmo até à alvorada!
Manjericos, alho-porro e martelinhos,
são própria animação.
Caldo-verde, chouriço e sardinha assada,
vinho a gargantas regadinhas!
É o Porto a rezar,
a cantar e a bailar.
Ao querido S. João,
Às vezes na oração!
Música para dançar,
promessas, também, de amor.
Gente que sabe amar,
S. João traz-lhe fervor!
Noite que é da Cidade,
S. João em emoção.
Com sentido e verdade,
S. João na devoção!
JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA
Lisboa
Publicado n' O DESTAK 24 de Junho 2010
são festas do seu Povo.
Trá-las no coração,
arejadas e de novo!
Vem a gente para a rua,
viver festa que é sua.
Toda a noite e madrugada,
mesmo até à alvorada!
Manjericos, alho-porro e martelinhos,
são própria animação.
Caldo-verde, chouriço e sardinha assada,
vinho a gargantas regadinhas!
É o Porto a rezar,
a cantar e a bailar.
Ao querido S. João,
Às vezes na oração!
Música para dançar,
promessas, também, de amor.
Gente que sabe amar,
S. João traz-lhe fervor!
Noite que é da Cidade,
S. João em emoção.
Com sentido e verdade,
S. João na devoção!
JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA
Lisboa
Publicado n' O DESTAK 24 de Junho 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Força Portugal
Continuamos confiantes
Na nossa Selecção
Porque não são apenas
Uma equipa com emoção
São também uma Nação
Que a próxima disputa
Tenha emoção e luta
Tenhamos confiança
E até ao último minuto
Vamos manter a esperança
Na Selecção Nacional ´
Com fervor e sem igual
Força Portugal
ALEXANDRINA SILVA
Arruda dos Vinhos
Publicado n' O DESTAK 21 de Junho 2010
Na nossa Selecção
Porque não são apenas
Uma equipa com emoção
São também uma Nação
Que a próxima disputa
Tenha emoção e luta
Tenhamos confiança
E até ao último minuto
Vamos manter a esperança
Na Selecção Nacional ´
Com fervor e sem igual
Força Portugal
ALEXANDRINA SILVA
Arruda dos Vinhos
Publicado n' O DESTAK 21 de Junho 2010
domingo, 13 de junho de 2010
Santo António
Santo António, por favor,
Seja o meu benfeitor,
Martirizado pela, dor,
Imploro-lhe com ardor...
Alimentai o meu coração sonhador!
Com uma existência cheia de vida e cor!
Faça que eu (re)encontro “a minha flor”,
De doce e incomparável sabor,
De felicidade e esplendor,
Destinai-me assim a um grande amor.
FREDERICO PEREIRA
Publicado n' O DESTAK 14 de Junho 2010
Seja o meu benfeitor,
Martirizado pela, dor,
Imploro-lhe com ardor...
Alimentai o meu coração sonhador!
Com uma existência cheia de vida e cor!
Faça que eu (re)encontro “a minha flor”,
De doce e incomparável sabor,
De felicidade e esplendor,
Destinai-me assim a um grande amor.
FREDERICO PEREIRA
Publicado n' O DESTAK 14 de Junho 2010
Noivas de Santo António
As noivas de Santo António
Têm um feliz matrimónio
Porque quem casa em Lisboa
O nosso Santo padroeiro
Oferece-lhes tudo de graça
Sem precisarem de dinheiro
Eles vão todos engalanados
Com belas noivas acompanhados
E nas charretes transportados
Circulam na nossa praça
Felizes e cheios de graça
A Câmara oferece-lhes a boda
E mesmo em tempo de misérias
Até lhes oferecem as férias
De tão lindas que elas vão
Até arrepiam a nossa pele
E no dia seguinte partem
Para a feliz lua-de-mel
ALEXANDRINA SILVA
Publicado n' O DESTAK 14 de Junho 2010
Porque quem casa em Lisboa
O nosso Santo padroeiro
Oferece-lhes tudo de graça
Sem precisarem de dinheiro
Eles vão todos engalanados
Com belas noivas acompanhados
E nas charretes transportados
Circulam na nossa praça
Felizes e cheios de graça
A Câmara oferece-lhes a boda
E mesmo em tempo de misérias
Até lhes oferecem as férias
De tão lindas que elas vão
Até arrepiam a nossa pele
E no dia seguinte partem
Para a feliz lua-de-mel
ALEXANDRINA SILVA
Publicado n' O DESTAK 14 de Junho 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
“Aqui na praça de Camões (Dia de Portugal)”
Sentado aqui na Praça...
Não paro de entristecer...
O que se passa?
O que está à acontecer?
Pergunto-vos Pessoa
Camões!
De imortalizada escrita,
Cheia de inspirações,
Sobre a nossa nação, à mais bonita!
Sempre ouvi dizer,
“O que é bom, é Nacional”
Então porque continuo a entristecer,
Quando penso sobre o nosso Portugal?
FREDERICO PEREIRA
Via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 9 de Junho 2010
Não paro de entristecer...
O que se passa?
O que está à acontecer?
Pergunto-vos Pessoa
Camões!
De imortalizada escrita,
Cheia de inspirações,
Sobre a nossa nação, à mais bonita!
Sempre ouvi dizer,
“O que é bom, é Nacional”
Então porque continuo a entristecer,
Quando penso sobre o nosso Portugal?
FREDERICO PEREIRA
Via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 9 de Junho 2010
domingo, 6 de junho de 2010
Paz
Paz é ouvir a melodia do vento
Sentir livre e voar o pensamento
Num esvoaçar gracioso de alegria
É sentir o sol dourado a brilhar
Num azul brilhante cor de mar
Com um cheiro suave a maresia.
Paz é não valorizar opiniões
Destruir orgulhos e criar soluções
E atenuar guerras que teimam vencer
É acreditar num sonho de criança
Alimentar um Mundo de Esperança
Capaz de fazer o Amor e a Paz renascer.
ANA SANTOS
Vilar de Andorinho
Publicado n' O DESTAK 7 de Junho 2010
Num esvoaçar gracioso de alegria
É sentir o sol dourado a brilhar
Num azul brilhante cor de mar
Com um cheiro suave a maresia.
Paz é não valorizar opiniões
Destruir orgulhos e criar soluções
E atenuar guerras que teimam vencer
É acreditar num sonho de criança
Alimentar um Mundo de Esperança
Capaz de fazer o Amor e a Paz renascer.
ANA SANTOS
Vilar de Andorinho
Publicado n' O DESTAK 7 de Junho 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sem medo
Sem medo vai ser o lema
Que vamos utilizar como esquema
Para conseguirmos o sucesso
Da nossa economia
Que está de carteira vazia
Queremos o sucesso conseguir
Para o défice então se reduzir
Mas para estarmos à altura
Daquilo que queremos atingir
Uma coisa queremos pedir
Apoiem a nossa agricultura
Para não continuarmos a caminhar
Numa aventura
Entristecida e nunca vencida
E sempre de mão estendida.
ALEXANDRINA SILVA
via correio electrónico
Que vamos utilizar como esquema
Para conseguirmos o sucesso
Da nossa economia
Que está de carteira vazia
Queremos o sucesso conseguir
Para o défice então se reduzir
Mas para estarmos à altura
Daquilo que queremos atingir
Uma coisa queremos pedir
Apoiem a nossa agricultura
Para não continuarmos a caminhar
Numa aventura
Entristecida e nunca vencida
E sempre de mão estendida.
ALEXANDRINA SILVA
via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 1 de Junho 2010
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