terça-feira, 7 de julho de 2009
Ode à cidade do Porto
Onde vais, nobre cidade?
Para onde tu queres ir?
‘Só sei que a minha mocidade
há muito deixou de florir’!
‘Agora, estou encardida,
suja e a cair aos bocados.
Sinto-me muito ofendida,
por quem não ouve meus fados’.
‘Sou a cidade mui nobre,
que defende a liberdade
e mais justiça para o pobre'.
‘Com a minha provecta idade,
as minhas forças são poucas,
num rio de orelhas moucas’.
JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia
Publicado n' O DESTAK 7 de Julho 2009
Rua de Pena Ventosa Sé Porto.
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