Não consigo compreender
Esta minha ansiedade,
Por tudo fico a ferver
À menor contrariedade.
Queria ser o que não sou
Ao mesmo tempo isso não,
Não estou bem onde estou
Em constante contradição.
Não queria ser tão idoso
Nem tão novo como fui,
Este estado doloroso
Constantemente me dói.
Uma coisa eu compreendo
Pois nunca iria mudar:
O chão onde nasci e ando
Será meu túmulo secular.
JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia
Publicado n' O DESTAK 16 de Junho 2009
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