JOSÉ CARNEIRO ALMEIDA
Publicado n' O DESTAK 24 de Junho 2009
Ó meu rico S. João!
O sol, já paira na eira
De manjerico na mão,
Alho-porro e cidreira.
O martelo e o balão,
São sol de pouca dura
A noitada é de Verão,
Cheira a fruta madura.
A cascata da ribeira
É verde, como os limões,
Tem o Douro azul à beira
E passeia os corações.
A sardinha pinga no pão,
É da nossa e bem gostosa
No mercado do Bolhão
Perto da Rua Formosa.
GRALI Porto
Publicado n' O DESTAK 23 de Junho 2009
S. João tens a alma do Povo
No coração de cada tripeiro
És a saudade de quem já foi novo
E a esperança de quem é solteiro.
Com o manjerico na mão
A bailar a noite inteira
Vou pedir um milagre a S. João
Que dure para a vida inteira.
Na Ribeira de Gaia também há S. João
Fogo, alegria e muita animação
Que os Gaienses adoram festejar.
O Porto espreita Gaia, meio envergonhado
Num fogo desprendido mas enamorado
Tentando disfarçar o Amor que não quer declarar.
ANA SANTOS
Vilar de Andorinho
Publicado n' O DESTAK 23 de Junho 2009
Estamos no S. João,
trás na mão, um balão.
Estamos no S. João,
trás o Porto, no coração!
Alho porro e festinhas,
música, martelinhos e sardinhas.
É o Porto na rua,
noite que é toda sua!
Vai até à alvorada,
ao nascer do novo dia.
Leva crença bem vincada,
muita fé e alegria!
É assim o S. João,
tem-no o Porto no coração!
É assim o S. João,
guarda-o o povo, com devoção!
JOSÉ CARNEIRO ALMEIDA Lisboa
José Calvário que partiste
Deste fadário nacional,
Enquanto Carlos Candal
Deixou o seu Aveiro
Veneza de Portugal.
Assim, ambos partiram
Para além desta grande multidão,
Que cá fica e expia
Ter um pouco de perdão.
São um pouco de nós
Que se vão na voragem,
Pensemos nó se vós:
Esta vida é uma passagem.
JOSÉ AMARAL
Publicado n' O DESTAK 22 de Junho 2009
Não consigo compreender
Esta minha ansiedade,
Por tudo fico a ferver
À menor contrariedade.
Queria ser o que não sou
Ao mesmo tempo isso não,
Não estou bem onde estou
Em constante contradição.
Não queria ser tão idoso
Nem tão novo como fui,
Este estado doloroso
Constantemente me dói.
Uma coisa eu compreendo
Pois nunca iria mudar:
O chão onde nasci e ando
Será meu túmulo secular.
JOSÉ AMARAL V. N. de Gaia
Publicado n' O DESTAK 16 de Junho 2009
Santo António de Lisboa,
cidade de gente boa!
Há marchas, iluminação,
está no povo a devoção!
De Alfama à Mouraria,
cantinhos onde se canta o fado.
Contagiante alegria,
até ao sono embalado!
Há, também, os casamentos,
nubentes e muito amor!
Há esperanças com alentos,
luz e muita cor!
Em cada viela, sardinhas,
Saborosas bem fresquinhas.
Em gargantas já “molhadas,”
cantam-se as desgarradas!
Na Avenida há marchas,
com pregões de Lisboa.
Na Avenida há marchas,
baile e música que se entoa!
É Lisboa em animação,
voltada para o coração!
É Lisboa, encantamento,
Brilhante, toda exponente!
JOSÉ CARNEIRO DE ALMEIDA
Lisboa
Serei o ar que respiras
O som da Natureza
Serei criador de fadigas
Quando procurares uma presa.
Sou a água corrente
De poder infinito
A minha força rente
Mais parece um mito.
Era o fogo crescente
Que vive no coração
E ratão quente e reluzente
Mas causei destruição.
Fui a terra que te criou
Poder em bruto sem final
Em mimo vegetal germinou
Senão fosse eu, isto podia correr mal.
Sou a vida nascente
De qualquer ser inocente
Como o fogo sou crescente
Mas às vezes decadente.
CLÁUDIO AFONSO via correio electrónico
Publicado n' O DESTAK 9 de Junho 2009
Um voto é uma esperança
Que se traduz numa expressão
Um voto é uma confiança
Baseada numa opinião.
Um voto é uma mudança
Para uma evolução
Um voto é uma segurança
De não haver opressão.
Manifesta-te, não ficas a dormir
Escolhe bem e sê franco
Não deixes que sejam outros a decidir
Vota… mesmo que seja em branco.
FREDERICO PEREIRA
Publicado n' O DESTAK 5 de Junho 2009
Publicado n' O DESTAK 3 de Junho 2009
