quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ACRÓSTICOS


Folhas

D estakas-te entre os demais
E ntre milhões de nós;
S ete anos fazes com mui renome
T ecido em dares voz
A ntes que nasça o provir
K om realidades do advir!

»»»»»»»»»»»»»

D estakadamente à frente
E stás nas mãos de todos,
S edentos de notícias
T ão bem elaboradas
A tempo e horas, e
K om madrugadas tuas.

José Amaral - Vila Nova de Gaia

ACRÓSTICOS PUBLICADOS N' O DESTAK - PORTUGAL
DE 19 de Setembro de 2008

1 comentário:

José Ramos disse...

ACRÓSTICO
Composição poética que é disposta numa sequência de maneira que as letras iniciais de cada verso colocadas na vertical formem uma ideia, um nome ou uma frase. Já era praticado na Antiguidade pelos escritores Gregos e Latinos e na Idade Média pelos monges. Hoje em dia é fácil encontrar também o acróstico em jornais, revistas e puzzles.
O acróstico dissimula a palavra, que ele dá, escondendo-a; e requer do leitor uma certa esperteza para descobrir a sua subtileza. Relaciona-se com a adivinha e liga-se logicamente com ela pois existem enigmas em verso cujo nome figura em acróstico. Um autor pode assinar com um tipo de assinatura cifrada o seu próprio nome em acróstico. Vejamos como exemplo o poema de Ofélia Queirós dedicado a Fernando Pessoa:

F azia bem em me dizer
E grata lhe ficaria
R azão porque em verso me dizia
N ão ser o bom-bom para si...
A não ser que na pastelaria
N ão lho queiram fornecer
D’outro motivo não vi
I r tal leva-lo a crer.
N ão sei mesmo o que pensar
H á fastio para o comer?
O u não tem massa pr’o comprar?!

P eço porém me desculpe
E ste incorrecto poema
S eja bom e não me culpe
S ou estúpida, e tenho pena
O Sr. é muito amável
A turando esta... pequena...


Muito bem-haja
Portugal 2008